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Mulheres na prática de parkour

Palavras – chave: parkour, le parkour, traceurs, mulheres, preconceito, pratica do parkour

Em um mundo preconceituoso, onde as mulheres lutam todos os dias para provar seu valor e derrubar mitos de que só homens podem desempenhar tal função, o parkour tem espaço para elas?

A pratica esportiva do parkour cresceu muito nos últimos anos, com grupos fortes em diversas cidades do país, a pesar disso, o número de mulheres que praticam o le parkour é muito pequeno, muito disso é por conta do preconceito. Os praticantes de parkour, chamados de traceurs, são muito taxados de “vândalos”, sendo comum ouvir alguém dizer que isso é coisa de “moleque”, falsas acusações que afastam pessoas do esporte, principalmente as mulheres. A dominação masculina não ocorre apenas no parkour, por muito tempo o futebol foi considerado um esporte para meninos, e as mulheres eram impedidas de atuar, principalmente se fosse de forma profissional. Até que mulheres fortes como a jogadora Marta, venceram o preconceito.

Com tantos fatores influenciando contra, existem mulheres tem de dedicado a pratica do parkour. Elas venceram o estereótipo, se dedicaram a aprender, e há grupos que desenvolvem o parkour melhor que muitos homens. Na filosofia criada por David Belle, diz que o parkour deve promover a união e o companheirismo e assim deve ser.

As mulheres praticantes de parkour, chamadas de traceuses, criaram grupos nas redes sociais, chamados “Elas No Parkour” e “TPM - Treino Para Mulheres”, para marcar os treinos, incentivar outras interessadas a participarem. Elas postam dicas de bons locais para praticar le parkour, dicas de como executar manobras complexas e lutam contra o preconceito. Segundo a World Parkour and Freerunning Federation, no Brasil, não existem mulheres atletas que praticam profissionalmente o parkour, e no restante do mundo, apenas 6 mulheres. No Brasil, existe um evento que acontece todos os anos, chamado de Encontro Feminino de parkour, criado para incentivar mulheres que querem ser traceuses, e que precisam vencer o preconceito.

Muitas pessoas podem pensar que os movimentos do parkour são difíceis demais para uma mulher realizar, mas na verdade, essas limitações quem impõe é a sociedade, porque no esporte não há distinção de gênero.

Uma reportagem, feita com mulheres praticantes de parkour na cidade de Taubaté, gerou muita polemica em 2020. A entrevista com as traceuses virou motivo de piadas na internet. O grupo foi a uma rede social se defender, dizendo que no grupo deles não há preconceito, porque eles praticam o parkour como forma de acolher e mostrar para as pessoas que as mulheres podem muito mais. Assim como nesse episódio, muitas mulheres que não apareceram na televisão também sofrem preconceito por praticar parkour, a grande verdade é que a sociedade não está preparada para lidar com mulheres que vencem seus medos, conquistam seu espaço e provam com todas as letras, que não há dificuldades para quem quer alcançar mais.

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